Empresários rurais passam por treinamento para emissão de nota fiscal de produtor eletrônica

Numa parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), a Cooperativa Agropecuária São Lourenço (Caslo) realizou, nesta terça-feira (04), um treinamento sobre emissão de nota fiscal de produtor eletrônica. A formação, que teve uma carga horária de oito horas, envolveu um grupo de associados da cooperativa que atua no meio rural.

De acordo com a instrutora do Senar na área da informática, Janice Zanella, o treinamento buscou mostrar o funcionamento da ferramenta e esclarecer dúvidas quanto ao processo. “O sistema [de emissão de nota fiscal de produtor eletrônica] no momento não é obrigatório dentro do Estado, mas futuramente vai ser”, disse.

Questionada, Janice disse que ainda não há uma data prevista para que o sistema de nota fiscal de produtor eletrônica seja obrigatório em todo o Estado. Contudo, ela reforça que algumas empresas de Santa Catarina e em operações para fora do Estado a nota eletrônica já é exigida.

Na avaliação da instrutora, o sistema vem para facilitar e permitir que o empresário rural tenha respaldo e acesso a informações precisas. Além do embasamento teórico, o grupo apreendeu, na prática, questões como cancelamento, emissão de relatórios e emissão das notas. “A informatização do setor rural é uma realidade e chega para facilitar a comercialização dos produtos”, garante.

Prática

Janice explica que toda a formação foi feita dentro de um ambiente de teste – disponibilizado pela Secretaria do Estado da Fazenda. “Agora, esse acesso fica disponível para que os empresários possam praticar em casa. É um facilitador, pois garante a familiarização com o sistema”, observa.

Compromisso

De acordo com a coordenadora dos programas de qualidade da Caslo, Marina Cristina Pissaia, esse tipo de formação faz parte do exercício dos princípios do cooperativismo, especialmente o quinto, sexto e sétimo – educação, informação e formação, intercooperação e interesse pela comunidade, respectivamente. “Nós acreditamos que oportunizando a formação, os associados passam a ter competitividade. Isso, em médio e longo prazo, garante a manutenção e perenidade das atividades”, disse lembrando que a informatização da área rural já é uma realidade e a cooperativa está atenda para poder mediar esse processo junto ao quadro de associados. Marina defende que a cooperativa tem um compromisso com os associados e que precisa fazer mais que apenas comprar e vender produtos e serviços.