Cooperativa investe em programa para melhorar genética do rebanho e a qualidade do leite

Num esforço conjunto, Cooperativa Central Aurora Alimentos e cooperativas agropecuárias – entre elas a Cooperativa Agropecuária São Lourenço (Caslo) – desenvolvem um avançado e robusto programa de melhoramento genético em pecuária de leite. Trata-se do Modelo Genético Aurora (MGA). O esforço tem objetivos claros. Um deles é obter animais ideais para a produção de leite de qualidade, atendendo os padrões exigidos pelas instruções normativas.

De acordo com o técnico em agronegócio da Caslo, Neuri Bottin, o MGA é um programa longo, que requer o cumprimento de várias etapas. Segundo ele, o primeiro passo é o compromisso do produtor. Além disso, para participar, o pecuarista precisa, por exemplo, ser sócio da Caslo, ter vínculo com a Aurora na área do leite e estar em dia com o calendário de vacinas reprodutivas do rebanho. “Se todos os itens são atendidos, a cooperativa singular e a central alocam os recursos e deflagram o projeto”, informa.

Frisando que esse é um trabalho em conjunto, que requer o comprometimento das três partes envolvidas – produtor, cooperativa singular e cooperativa central –, o projeto busca, na prática, melhorar a qualidade do leite e promover o melhoramento genético do rebanho. Para isso são feitas visitas de assistência técnica, análise de contagem de células somáticas (CCS) individual, fornecido materiais, realizado capacitações, genotipagem e fornecido sêmen. “É um trabalho de acompanhamento contínuo, onde é avaliado pontos de evolução”, resume.

De acordo com Bottin, todos os envolvidos saem ganhando. No caso do produtor, ele destaca a qualidade do leite, melhoria genética dos animais, o enquadramento integral na instrução normativa, maior produtividade e rentabilidade e um rebanho mais sadio. Para a Caslo, ele observa o avanço na qualidade do leite. “Tudo isso vai gerar rentabilidade e competividade para a indústria”, observa.

Programa

Da sensibilização ao encerramento do programa, o produtor e assistido por um período de três anos. Depois disso a ideia é que o pecuarista faça a manutenção das ações, processos e manejos com os próprios recursos. “Com o MGA a gente mostra ao produtor que, com foco, é possível alcançar resultados positivos”. Ao término do trabalho novos produtores são inseridos e assistidos pelo programa.